segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sociologia - 1

A desigualdade social não é apenas um problema dos países mais pobres, mas é um problema mundial, que atinge os países mais ricos e os mais pobres. A desigualdade é muito presente em nosso país, no Brasil enquanto uns estão jogando comida fora outros não tem comida para comer. Em todo mundo a produção de comida é o triplo que todo o mundo precisa, mas com todo esse alimento, como que ainda há muitas pessoas morrendo de fome no mundo?
A vida dos mais ricos com certeza tem mais importância para a mídia, como um exemplo é a morte de um famoso, a mídia faz toda uma reportagem mostrando toda a vida desta pessoa famosa, mas a mídia não mostra a morte de uma pessoa comum trabalhadora, porque pra mídia a morte de um trabalhador é a penas mais um numero para aumentar o numero de mortos do Brasil. Às vezes a mídia mostra até o enterro dessa pessoa, enquanto uma pessoa mais pobre não tem nem um enterro. Como neste caso relatado no texto "desiguais na vida e na morte", “Uma mulher morreu atropelada na avenida das Américas, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Ficou estendida na estrada por duas horas. Como um “vira-lata”, disse um jornalista horrorizado com a cena! Nesse meio-tempo, os carros passaram por cima do corpo, esmagando-o de tal modo que a identificação só foi possível pelas impressões digitais. Chamava-se Rosilene de Almeida, tinha 38 anos, estava grávida e era empregada doméstica”.
A desigualdade esta presente no na sociedade desde o começo da vida de uma pessoa, ela pode estar presente ate mesmo antes dela nascer, quando ela esta na barriga de sua mãe, pois a criança que tem pais com maior poder aquisitivo terá um tratamento preventivo contra a possibilidade de doenças melhor que uma criança que tenha pais com menor poder aquisitivo, uma criança que faz todos os exames antes de nascer e logo ao nascer tem mais chances de ter uma qualidade de vida melhor do que a que não fez os exames. Caso a criança precise de tratamento na hora de nascer num hospital privado, ela com certeza terá mais aparelhos do que num hospital publico, quando a pessoa nasce em hospital, pois na realidade brasileira muitas pessoa ainda nascem de parteiras.

3 comentários:

  1. Muto bom o teu texto, tem uma linguagem boa, e de claro e facil entendimento, alem disso o texto relata bem a diferença das classes sociais(pobre e rico). A Charge escolhida ficou bem relacionada com teu texto, mostrnado que quem tem dinheiro manda e sempre mandou no mundo

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  2. Augusto;
    Interesante o enfoque que tu deste para o teu texto, falando da desigualdade social inclusive quanda ela abanje pessoas ainda não nascidas. Vejo que ficaste mais imprescionado pela charge posta no blog da professora que no texto Desiguais na Vida e na Morte. As imagens também estão muito representativas. Parabéns!

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  3. Augusto,
    Adorei a tua reflexão! Trouxestes pontos importantes para a análise, além de um tom crítico que era exatamente a proposta do trabalho. Vou destacar aqui alguns pontos que me chamaram mais atenção, como aquele em que dizes que o indivíduo com baixo poder aquisitivo quando morre no Brasil não passa de uma estatística pouco explorada pelos meios televisivos, e quando são mostrados, permeia-se o anonimato e a falta de sensibilidade com que são tratados pelos mesmos. Outro dado importante que consta em tua análise, é o fato da desigualdade estar presente desde o nascimento do indivíduos, e essa tua reflexão me fez lembrar de um autor chamado Pierre Bourdieu que fala sobre a reprodução de classes, ou seja, reproduzimos o que nossos pais são, reproduzimos o meio em que vivemos e isso reforça ainda mais a desigualdade social. Porém, nos resta indagar quais caminhos se fazem necessários para rompermos com esse ciclo de desigualdades? Não há respostas prontas para este questionamento, mas vale a tentativa de pensarmos indícios para tal transformação.

    Um abraço.

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